quarta-feira, 17 de abril de 2013

**LINDO DIA 11/05/2012... é o que te desejo, a minha maneira



- Rainha Menina, saberia me dizer qual é a característica fisicas que determinam quando uma mulher é mãe?

- Querida, tem um texto que explica isso direitinho. Leia.
 
Aparentemente, as mães assemelham-se a qualquer outro ser do sexo feminino. Mas não é bem assim!…
A partir do momento em que são mães, a maioria das mulheres começa a manifestar características únicas e muito especiais. Conheça aqui algum:
Olhos
Os olhos da mãe podem ser de qualquer cor e devem ser capazes de ver o que mais ninguém vê. De uma maneira geral, a expressão dos olhos deve ser suave e amistosa, mas deverá ter a capacidade de “soltar faíscas” nos momentos certos. Uma ferramenta tipicamente usada por todas as mães, independentemente da cultura de cada país, são os “olhos atrás das costas”.
Ouvidos Os ouvidos das mães devem estar preparados para todas as eventualidades 24 horas por dia. Devem ser capazes de ouvir um bebê choramingar na outra ponta da casa ou de escutar os cochichos da filha adolescente com as amigas. Devem ainda ter potência suficiente para aguentar a música dos Patinhos ou a birra de uma criança que quer um brinquedo. No entanto, é importante que estejam mal sintonizadas para as más disposições dos filhos mais rebeldes.
Nariz Ah, o nariz!… Capaz de cheirar uma fralda recheada a 50 metros! Até agora, não há provas de que a teoria do “maior é melhor” funcione neste caso. Algumas mães têm narizinhos muito pequeninos que parecem não funcionar, mas que na realidade conseguem “cheirar” quantos cigarros fumou o seu filho adolescente. Mas o nariz da mãe também tem sempre o prazer de cheirar os ramos de flores oferecidos pelos filhos.
Boca
Além da sua localização na entrada do aparelho digestivo, que permite que as mães estejam sempre bem alimentadas e saudáveis, a boca tem outras características muito importantes. Deve ser capaz de cantar uma suave canção de embalar sem sair do ritmo e de conversar durante horas a fio. Dela devem sair palavras meigas e bonitas e muitos conselhos. A única regra absoluta é que nunca, mas mesmo nunca deve ser usada para insultar, desmentir ou humilhar uma criança. A mãe até pode estar zangada, mas a agressão verbal é totalmente proibida. Por outro lado, um requisito absolutamente obrigatório em qualquer boca de mãe é conseguir dar milhões de beijinhos aos seus filhotes e de, desta forma, curar qualquer dor, desde um arranhão a um desgosto amoroso.
Peito A sua primeira tarefa em relação aos filhos é fornecer-lhes alimento e aí são verdadeiras máquinas de leite, independentemente do seu tamanho ou forma. Possuem ainda uma função aconchegante, o que faz com que todos os bebês adormeçam com facilidade no colo da mãe.
Barriga  Este é o primeiro lar de todas as crianças. Conhecida pelas suas características interiores bastante aconchegantes, a barriga da mãe continua a ter algumas utilidades mesmo depois do nascimento. Juntamente com o peito, é o lugar preferido dos mais pequenos para valentes sonecas.
Costas
Se bem que na sociedade ocidental não é assim tão comum, nalgumas culturas as costas da mãe são utilizadas como meio de transporte dos mais pequenos. No entanto, as barreiras culturais são ultrapassadas com a expressão “carregar o mundo às costas”, usada por todas as mães a nível universal.
Braços  Devem ser fortes para carregar os filhos ao colo, para transportar os sacos das fraldas e todo o tipo de tralhas. Todas as mães têm mil e um braços invisíveis que chegam a todo o lado e a todos os filhos ao mesmo tempo. De entre as suas inúmeras funções, são indispensáveis para adormecer uma criança e principalmente para dar xi-corações.
Mãos Complementos importantíssimos localizados na extremidade dos braços. Servem para tudo e mais qualquer coisa. Uma das suas principais funções é fazerem festinhas sem se cansarem. Apesar de estar expressamente proibida a sua utilização para fins violentos, são por vezes úteis na administração de uns leves açoites…
Coração  É, sem dúvida, o órgão mais importante de qualquer mãe. Apesar de não estar à vista (ainda bem!!) é o que tem mais manifestações exteriores. Quando combinado com os outros órgãos verificam-se resultados surpreendentes. Apresenta uma particularidade interessante: ainda que a sua dimensão seja relativamente reduzida, todos dizem que “o coração de uma mãe é do tamanho do Mundo”!

**LINDO DIA 10/05/2012...é o que te desejo, a minha maneira



- Sabe Rainha Menina, o Universo vive nos dando pequenos ou grandes empurrões, aqui e ali, quando nos demoramos a tomar uma iniciativa que seria boa no momento.

- Sim filha, pode comparar nosso viver com a interpretação de uma peça de teatro. Se você está disponível e preparada, mas não faz o movimento de avançar, pode ser que de repente, você se veja em cena sem nem ter ensaiado a peça. E, por incrível que pareça, ensaios demais às vezes só atrapalham o fluir mais simples e natural das coisas.
- E é sempre bom deixar espaço para o improviso que muitas vezes é a melhor parte da peça, não é verdade Rainha? É que, quando improvisamos, podemos entrar em conexão com a Alma e ouvir o que ela nos sopra, nos intervalos entre os ensaios.

- Querida, atente porém que para todo projeto, existe uma preparação e um cuidado, sem contar a motivação adequada. Mas quando essa preparação se torna excessiva e falta coragem para dar o passo definitivo um empurrãozinho é sempre bem vindo.

- Foi o que aconteceu quando me encontrei com o Príncipe pela primeira vez. É claro que senti muito frio na barriga e perdi algumas noites sem conseguir dormir, mas depois, vendo como tudo tinha sido tão bonito e com tanta sincronicidade, entendi que realmente foi preciso esse empurrão do Universo para que eu me decidisse. Era aquela a hora certa.

- Quando não percebemos esses sinais, trazendo acontecimentos que parecem nos desviar dos nossos planos, mas na verdade estão nos colocando no caminho, podemos correr o risco de deixar passar tanto tempo que um dia a fruta que já estava no ponto certo fica passada e ninguém mais a consegue comer.

Walkyria Garcia

**LINDO DIA 07/05/2012... é o que te desejo, a minha maneira




- Valha-me Deus, quanta culpa – diz a Princesa Menina.

- Esta se sentindo culpada?

- Sempre estou Rainha. Vou até a igreja, ouço o sermão, e venho para casa imersa no sentimento de culpa.

- Sabe criança, sentir-se culpado é um fenômeno freqüente, comum em nossa cultura. Qualquer pessoa pode ter sentimentos de culpa por tudo o que faz e pelo que deixa de fazer também. Esses sentimentos se originam de um elemento cultural que cresceu em nossa Civilização através do Cristianismo, a partir do Judaísmo. Costumamos chamar nossa Civilização de Judaico-Cristã Ocidental porque o elemento religioso é uma de suas determinantes fundamentais. Herdamos uma religião que supervaloriza o pecado e acredita em sua implacável punição vinda do julgamento de um Deus severo. O conceito de pecado, na maioria das outras religiões, é vago e encarado de forma leve.

- Por isso temos culpa por qualquer motivo?
- Filha, sentimento de culpa é uma coisa. Ter culpa é um conceito bem mais definido, relacionado com nossa responsabilidade social e legal sobre quem somos e o que fazemos.

- Entendo. E por causa do sentimento de culpa muitas vezes permitimos que outras pessoas façam ingerência em nosso viver.

- É verdade. Muitas pessoas gostam de nos dar palpites a respeito de nós, de nosso comportamento. Existem duas formas radicais de nos posicionarmos em relação às opiniões alheias sobre nós. Uma é descartá-las como pouco importantes; outra é se deixar oprimir por elas, segui-las e obedecer ao que os outros acham sobre o que somos ou sobre o que fazemos. Ambas alternativas pecam pelo extremismo. Podemos encontrar uma forma de nos relacionar com a visão que os outros têm de nós sem nos deixarmos reprimir e tampouco sem desprezarmos a contribuição que nos esteja sendo oferecida.

- Fazendo o que Rainha?
- A opinião alheia serve como uma referência que nos permite saber como estamos sendo percebidos, da mesma forma que um espelho nos ensina como é a imagem que as pessoas têm de nós. Quando ouvimos com atenção, com isenção e sem preconceitos o que as pessoas têm a dizer sobre nós, aprendemos coisas que ainda não sabemos e recebemos preciosas informações sobre como nos mostramos para o mundo. Comparar diversas opiniões nos ajuda a não ficarmos presos apenas a uma visão particular que pode estar destorcida, e nos permite chegar a ter um conjunto de observações que podem nos guiar em um processo de auto-aprimoramento.

- Afastando o sofrimento originado pela nossa insegurança. Sim, porque por mais que eu saiba o que seria certo neste meu viver, continuo presa em convenções que me trazem sofrimento pelo sentimento de culpa.

- Precisamos ser capazes de conviver com o sofrimento e com todas as dificuldades de nossa vida sem perder o rumo da felicidade. Ser feliz é conseqüência da possibilidade de se superar os padecimentos e os fracassos e manter o Coração intacto. A felicidade depende de nossa capacidade de suportar o infortúnio e manter a fé na vida e na natureza, sem nos deixarmos abalar por dificuldades pessoais.

Walkyria Garcia