Ia andando pelo Reino Encantado olhando distraída para as frondosas árvores aqui bem perto e os enormes eucaliptos que despontavam na linha do horizonte, com sua cor verdejante, seu tronco tal qual espigão subindo aos céus.
Olhei para o riacho murmurante que abrigava em suas águas pequenas espécies de peixes que ali estavam somente de passagem. Via tudo e á toa, com atenção sem esforço, me sentindo livre. Sentia-me satisfeita com o que via.
Um doce sentimento foi tomando conta de meu ser. Senti aflorar o sentimento de mãe por Deus, que era simplesmente o Planeta.
Olhei para o riacho murmurante que abrigava em suas águas pequenas espécies de peixes que ali estavam somente de passagem. Via tudo e á toa, com atenção sem esforço, me sentindo livre. Sentia-me satisfeita com o que via.
Um doce sentimento foi tomando conta de meu ser. Senti aflorar o sentimento de mãe por Deus, que era simplesmente o Planeta.
No colégio as freiras haviam ensinado que devemos amar à Deus com amor solene, com reverencia, respeito...e medo.
É, diziam elas que Deus castiga!! Quanta inverdade.
A primavera e o verão se foram no Tempo.
Agora, no outono de meu viver entendi que Deus È e Está em tudo e em todos. Deus é o firmamento brilhando em todas as estrelas, é o Sol que aquece e ilumina e propicia e germinação. Deus é a Lua, que com seu olhar prateado esparrama Luz na noite escura do Reino. Deus é a flor que perfuma , o espinho que protege. Deus é o pulsar incessante da vida em todos os Reinos. Deus É a criança que chora para chamar atenção da mãe e que ri quando se sente abrigada entre seus braços. Deus é o cachorro que late, a coruja que pia ao anoitecer, o pássaro que canta no alvorecer.
Tive então um sentimento que me causou estranheza. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o Universo. Por puro carinho, mesmo, eu era a mãe do que existe. O sentimento era novo para mim, mas muito certo. Sei que se ama o que é Deus. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha pequenez? Enquanto eu imaginar que Deus é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei uma carta marcada, e o jogo de minha vida maior não se fará.
Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe. Tenho pois que reconhecer que eu sou parte Deus, e me amar, e amar ao meu próximo como a mim mesma. E estarei assim amando com amor de Mãe.
Walkyria Garcia
É, diziam elas que Deus castiga!! Quanta inverdade.
A primavera e o verão se foram no Tempo.
Agora, no outono de meu viver entendi que Deus È e Está em tudo e em todos. Deus é o firmamento brilhando em todas as estrelas, é o Sol que aquece e ilumina e propicia e germinação. Deus é a Lua, que com seu olhar prateado esparrama Luz na noite escura do Reino. Deus é a flor que perfuma , o espinho que protege. Deus é o pulsar incessante da vida em todos os Reinos. Deus É a criança que chora para chamar atenção da mãe e que ri quando se sente abrigada entre seus braços. Deus é o cachorro que late, a coruja que pia ao anoitecer, o pássaro que canta no alvorecer.
Tive então um sentimento que me causou estranheza. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o Universo. Por puro carinho, mesmo, eu era a mãe do que existe. O sentimento era novo para mim, mas muito certo. Sei que se ama o que é Deus. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha pequenez? Enquanto eu imaginar que Deus é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei uma carta marcada, e o jogo de minha vida maior não se fará.
Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe. Tenho pois que reconhecer que eu sou parte Deus, e me amar, e amar ao meu próximo como a mim mesma. E estarei assim amando com amor de Mãe.
Walkyria Garcia
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