A POESIA E A PÉTALA CAÍDA
© Reginaldo Honório da Silva
Vi que eras poesia na essência
Quando da tua sutil inocência
Brincara com as mãos no ar
Desenhando a trajetória de uma pétala
Que do alto da roseira
Driblando galhos e espinhos todos
(Diria quase todos...
Afinal no teu desenho
Feriste a ponta do dedo indicador
Dando ao vermelho da flor
O rubra cor do teu sangue)
Tocou com suavidade o chão
Naquele instante de suprema arte
Entre a pétala caída e o teu sangue
E a sutil inocência do ensaio
De tuas mãos que traçando destinos
Vi que eras poesia na essência
E tolo de todos os caminhos
Me perdi apaixonadamente por ti.
Rio Claro, 19 de fevereiro de 2012, às 11h10min.
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