NÃO FOSSE ILUSÃO!
José Geraldo Martinez
Por qualquer besteira quantas coisas terminam...
Um amor que seria para uma vida inteira,
um sonho vivido sem fronteiras...
Por qualquer besteira...
Os risos outrora falantes,
os beijos sôfregos d'antes,
as chegadas tão festivas...
O amor querendo vida!
Por qualquer besteira...
Perdem-se as palavras!
Engole-se o perdão...
Solta-se o orgulho, num profundo
abismo da solidão!
Damos as costas!
Apagam-se juramentos...
Colocam-se as horas vividas ao pó,
as lutas vencidas no esquecimento!
Por qualquer besteira imaginamos
ser amor aquilo que na verdade não era...
Fosse pois, uma qualquer besteira,
não mataria essa paixão que agora encerra!
Faltou-nos amor!
Sobrou-nos paixão...
Uma qualquer besteira nos serviu,
uma inútil chuva de verão!
Fosse amor
de alma e coração,
não fosse ilusão!
José Geraldo Martinez
Por qualquer besteira quantas coisas terminam...
Um amor que seria para uma vida inteira,
um sonho vivido sem fronteiras...
Por qualquer besteira...
Os risos outrora falantes,
os beijos sôfregos d'antes,
as chegadas tão festivas...
O amor querendo vida!
Por qualquer besteira...
Perdem-se as palavras!
Engole-se o perdão...
Solta-se o orgulho, num profundo
abismo da solidão!
Damos as costas!
Apagam-se juramentos...
Colocam-se as horas vividas ao pó,
as lutas vencidas no esquecimento!
Por qualquer besteira imaginamos
ser amor aquilo que na verdade não era...
Fosse pois, uma qualquer besteira,
não mataria essa paixão que agora encerra!
Faltou-nos amor!
Sobrou-nos paixão...
Uma qualquer besteira nos serviu,
uma inútil chuva de verão!
Fosse amor
de alma e coração,
não fosse ilusão!
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