- Que carinha mais amuada é esta Princesa?
- Ah! Rainha, não sabe como estas festas me aborrecem.
- Aborrecem? Mais estava tudo tão lindo...
- Sim, estava mesmo. Mas tinham algumas pessoas que me deixaram profundamente irritadas. Muitas Princesas falavam muito. Uma queria falar mais do que a outra, para aparecerem. E quantas delas somente conseguiam demonstrar sua ignorância. Porém, as que mais me aborrecerão foram as que falavam mentiras com a maior desfaçatez.
- Sei. Então Princesa, extraia da Natureza um bom ensinamento, vivendo como as flores.
- Como é viver como as flores Rainha?
- Repare nestas orquídeas que ganhei de presente de aniversário e mandei plantar no jardim. Ao planta-las, sabe qual o adubo que o jardineiro usou?
- Sim, esterco.
- Entretanto são lindas e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, não permitindo que o azedume tome conta de suas pétalas. Certo é que fique aborrecida com suas próprias culpas, mas angustiar-se com os vícios dos outros não me parece sábio.
Os defeitos são deles e não seus. Se não são seus não há razão para aborrecimentos. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Assim estará vivendo como as flores.
Walkyria Garcia
- Ah! Rainha, não sabe como estas festas me aborrecem.
- Aborrecem? Mais estava tudo tão lindo...
- Sim, estava mesmo. Mas tinham algumas pessoas que me deixaram profundamente irritadas. Muitas Princesas falavam muito. Uma queria falar mais do que a outra, para aparecerem. E quantas delas somente conseguiam demonstrar sua ignorância. Porém, as que mais me aborrecerão foram as que falavam mentiras com a maior desfaçatez.
- Sei. Então Princesa, extraia da Natureza um bom ensinamento, vivendo como as flores.
- Como é viver como as flores Rainha?
- Repare nestas orquídeas que ganhei de presente de aniversário e mandei plantar no jardim. Ao planta-las, sabe qual o adubo que o jardineiro usou?
- Sim, esterco.
- Entretanto são lindas e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, não permitindo que o azedume tome conta de suas pétalas. Certo é que fique aborrecida com suas próprias culpas, mas angustiar-se com os vícios dos outros não me parece sábio.
Os defeitos são deles e não seus. Se não são seus não há razão para aborrecimentos. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Assim estará vivendo como as flores.
Walkyria Garcia
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