quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

**LINDO DIA 28/10/2011...é o que te desejo, a minha maneira


- Oh vida, oh azar – diz choramingando a Princesa Menina.

- Sente pena de si? Saiba por que isto é perigoso – diz a Rainha Menina.

- Estou com pena sim. Tanta coisa ruim acontecendo que só posso ficar com pena de mim mesma.

- Quase todos nós caímos, por vezes, na armadilha da auto piedade. Mas algumas pessoas não conseguem se libertar dela. Aqueles que ficam com pena de si mesmos são facilmente reconhecíveis.

- E eu sou uma delas? Como pode saber?

- Filha, você conta, com riqueza de detalhes, episódios tristes e dolorosos de sua vida, guardados como se fossem recordações dignas de um álbum.

- Faço isso mesmo? Não havia me dado conta!

- O que dá pena não são as situações sofridas - porque sofrimentos todos nós vivemos - mas a dificuldade que está apresentando em superar os traumas ocorridos e deixá-los no passado. É lamentável que se disponha a viver colecionando dores, sofrimentos e  principalmente,  rancores e amarguras. Estas lembranças só servem para aumentar o peso da sua existência. Seria muito melhor fazer um esforço para virar a página e deixar o passado se desfazer na poeira do tempo.

- É verdade minha Rainha. A vida é difícil para todos nós. Saber disto nos ajuda porque nos poupa da auto piedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. Justificar a auto piedade toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades.

- Isso mesmo Menina. Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer.  É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão próximos e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento e de um abraço de conforto. E usar sempre nossas melhores qualidades para resolver problemas, que são as capacidades de amar, de tolerar e de rir.

Walkyria Garcia

**LINDO DIA 26/10/2011... é o que te desejo, a minha maneira


- Então Rainha Menina, arrepende-se de muitos atos seus do passado?

- Não Príncipe Menino. Se existe arrependimento é por tudo o que deixei de fazer, não do que fiz.

- Isso quer dizer que acredita ter acertado sempre?

- Não criança.  Quando olho para trás, percebo que fiz muitas bobagens. Acertei bastante, mas também errei bastante. Quando olho para diante, tenho certeza de que vou acertar e errar bastante também. É impossível acertar sempre. Mas o importante é que não gastemos nosso tempo nem nossa energia nos torturando. A autocrítica pelo que não deu certo, se é recorrente, é nociva para a saúde.

- Quer dizer que não devemos nos espelhar nos atos passados?

- Devemos sim criança. Devemos aprender, depois descartar. Um dia destes, um dos meus Príncipes me perguntou por que eu tomei determinada decisão estúpida tempos atrás. Respondi que me arrependia do que tinha feito, mas expliquei que, naquele momento, minha atitude me parecia lógica. Se eu tivesse o conhecimento e a maturidade de hoje, certamente a decisão seria diferente.

- Bom, erros passados servem de aprendizado. Concordo que não devam ser motivos de remorsos.

- Por isso é que lhe digo: não se torture por algo que não deu certo no passado. Não importa o que você fez, não se torture. Apenas perceba o que é possível fazer para consertar essa situação e faça.
Se você sente culpa, perdoe-se. E, principalmente, compreenda que agiu assim porque, na ocasião, era o que achava melhor fazer.
E siga sua vida!

Walkyria Garcia

**LINDO DIA 25/10/2011... é o que te desejo, a minha maneira


- Agora é tudo ou nada! – diz o Príncipe Menino.

- Nossa criança. Mais que coisa boa! – retruca a Rainha Menina.

- Pois é minha Rainha. Cansei da mesmice. Vou reformular.

- Está certo Menino. Se está infeliz, é hora de fazer tua transmutação. Fico feliz que tenha finalmente chegado ao ponto de tudo ou nada, pois quer dizer que esta matando vidas envelhecidas e enrijecidas dentro de você e renascendo para novos tempos.

- Sim Rainha. Tudo ou nada é quando decido minha viva. Quando realmente me transformo, não restando dúvidas do momento desse estado em que tudo para a valer a pena, em que nada pode mais me parar e, até mesmo a certeza do sofrimento me faria retornar.

- O tudo ou nada é uma transformação. E, como toda transformação ela sempre dói. As águias se descascam, tiram as próprias penas. As cobras trocam de pele e, nós, seres humanos, vamos substituindo as nossas cascas finas psicológicas, engrossando a casca das nossas couraças antidores e vamos crescendo. Mas os grandes seres humanos são aqueles que permanecem no seguinte estágio da evolução: devemos endurecer, mas sem perder jamais a ternura. Cascas grossas sim, mas sensibilidades tenras e finas, cada vez mais. – diz a Rainha.

E continua:

- Tudo ou nada: esse é o seu já, o seu daqui a pouco, mas jamais - por medo ou covardia - uma impossibilidade para viver todas as vidas que vivem dentro da sua vida.

**LINDO DIA 21/10/2011... é o que te desejo, a minha maneira


- Gostaria muito de viver em Paz – diz o Príncipe Menino.

- E teu viver não é pautado por este sentimento? – questiona a Princesa Menina.

- Não mesmo.

- Mas que coisa. A aparência é de um relacionamento harmonioso. Um ambiente familiar tranqüilo.

- Pois é Menina. Aquilo que é chamado de Paz trata-se mais de um acordo não verbal em que fingimos algo que não é real.

- Nossa! Nunca sequer imaginei que houvesse uma falsa Paz.

- Sabe, muitas vezes para obter Paz, concordo em dar em troca algo de vital importância para mim. Pago um alto preço para obter a tão sonhada 'paz', sem nem mesmo me dar conta disso. Para obter esse tipo de paz, acabo abrindo mão da minha verdade, da minha voz, da minha criatividade, do meu verdadeiro Eu.

- Tudo fingimento então.

- Sim, é uma falsa Paz. A falsa paz acontece quando negamos a nós mesmos e concordamos com o outro apenas para evitar conflitos. Acontece quando nos acovardamos e evitamos olhar para a realidade, quando preferimos brincar em meio às ilusões, nossas ou de outros. A falsa paz acontece quando deixamos de ser quem somos, quando deixamos de dizer o que pensamos e de agir segundo o que acreditamos. Fingimos que concordamos, afinal, 'para que discordar'? Fingimos que gostamos, afinal, 'para que frustrar o outro'? Fingimos que sabemos, afinal, 'que diferença faz'?

- Entendo. São como máscaras que vamos sobrepondo.

-  O problema é que, ao assumir essas máscaras deixamos de ser quem somos, traímos a nós mesmos, deixamos de revelar a nossa verdade, deixamos de presentear o mundo com aquilo que é único em cada um de nós. Além disso, acredite, a coisa toda não funciona. Nunca seremos de fato felizes se estivermos baseando a felicidade em uma falsa paz. Acabamos nos tornando ausentes e artificiais, e por mais que nos esforcemos, o outro acabará pressentindo essa falta de verdade, e acabará se afastando de nós. É fácil encontrar exemplos da 'falsa paz'. Pense naqueles relacionamentos em que tudo parece sempre calmo e equilibrado, mas onde não há crescimento, não há vida. É como uma poça de água parada. Perfeitamente parada, a ponto de começar a apodrecer, pois tudo o que fica estagnado acaba morrendo um dia.
A vida é aquilo que flui ininterruptamente.
Paz não é ausência de movimento, não é imobilidade, muito menos perfeição.

- É verdade. Tudo o que é falso não resiste do Tempo.
Nem mesmo a Paz.

**HORA DA POESIA - Reginaldo Honório da Silva - Saudade em Preto e Branco

 
SAUDADE EM PRETO E BRANCO
Reginaldo Honório da Silva
 
 
Não pergunte ao meu coração porque choro
Antes pergunte aos meus olhos porque te olham
O pranto do meu coração retrata em preto e branco
A saudades tatuada na menina dos meus olhos
Que sádicos e submissos às mazelas do amor
Trocam as lágrimas por  lembranças de nós dois.
 
Rio Claro, 28 de setembro de 2011, às 10h00min.

sábado, 19 de novembro de 2011

**LINDO DIA 19/10/2011...é o que te desejo, a minha maneira


- Pensando aqui Rainha Menina. Sempre dividi tudo com a Princesa Pequena, minha melhor amiga. Mas de um tempo para cá passei a sentir um certo constrangimento em contar para ela coisas boas de minha vida, pois tenho a impressão que isto a aborrece.

- Impressão ou certeza querida Menina?

- Não sei ao certo Rainha. Foram várias ocasiões nas quais pude perceber sua indisposição. Desta vez, pensei que ficaria feliz quando lhe contei que consegui o estágio que tanto queria. A resposta dela foi um seco “que bom”.

- Então querida, esta na hora de admitir que sua amiga não torce por você.

- Será mesmo Rainha Menina? Que coisa mais triste...

- Sabe filha, já havia percebido a muito tempo que a Princesa Pequena vive o tempo todo competindo. É evidente que confrontar-se com as conquistas alheias lhe seja muito difícil. O que lhe chega primeiro é a constatação de não possuir aquilo que o outro diz ter conseguido, e sofre com isso a ponto de, mesmo sem perceber, rejeitar a informação com um muxoxo, uma revirada de olhos, um “hum”, do outro lado da linha. Outras vezes muda rapidamente de assunto, ou, tomada pelo inesperado, reage com efusiva alegria.

- Ela é assim mesmo. Eu é que nunca dei importância a esta sua maneira de ser.

- É importante observarmos as conseqüências de se conviver com pessoas que competem o tempo todo. Primeiro a mágoa, ao percebermos que alguém de quem gostamos não acolhe nossas alegrias; depois a perda da espontaneidade, quando passamos a escolher o que dizer, enfatizando os aspectos desagradáveis da nossa vida, que, sabemos, serão bem recebidos e, ainda, o desconforto, como se não tivéssemos direito ao objeto conquistado.

- Bom, de qualquer forma preciso encontrar um modo de me relacionar com ela.

- Sim filha. Quem mantém relações desse tipo precisa rever seu comportamento. Se é alvo da competição, deve se perguntar o quanto contribui para manter esse jogo, o quanto necessita ocupar essa posição. E se realmente sente afeto pela amiga que compete, não custa alertá-la sobre o mal que está fazendo a si mesma, pois enxergando na outra apenas uma concorrente, não só correrá o risco de afastá-la, como se sentirá constantemente ameaçada, perdendo a oportunidade de ser feliz com as próprias conquistas, sempre insuficientes.

Walkyria Garcia

**LINDO DIA 17/10/2011... é o que te desejo, a minha maneira


- Bom dia jovem Princesa. Porque está assim curvada?

- É o peso da bagagem Vida minha Rainha.

- Quando sua vida começou, você tinha apenas uma mala pequenina de mão.
A medida em que os anos vão passando, sua bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolheu pelo caminho, por pensar que são importantes. A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher: ficar sentado a beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem. Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem. Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala.

- Mas o que tirar? -  perguntou a Princesa.

- Você começa tirando tudo para fora... veja o que tem dentro: Amor, Amizade... !

- Tem bastante. Curioso, não pesa nada...
Tem algo pesado.... era a Raiva - como ela pesa !

Continuou a tirar, tirar e aparecem a Incompreensão, Medo, Pessimismo... nesse momento, o Desânimo quase a puxa pra dentro da mala .... Mas ela o puxa para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um Sorriso, que estava sufocado no fundo da bagagem...

- Deixe-o sair. Quem sabe tem mais?

- Que maravilha Rainha, outro sorriso e mais outro, e aqui está a Felicidade!

- Continua pesada. Deve ter algo atrapalhando!

- Vou novamente tirar e ver o que é – diz ela.

Aí coloca as mãos dentro da mala de novo tira pra fora um monte de Tristeza...

- Bem,  agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante – diz a Rainha.

- Procure então o resto: a Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o Bom e Velho Humor. Tire a Preocupação também. Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela – continuou dizendo.

- Veja, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.
Mas, pense bem o que vai colocar dentro da mala de novo, hein. Agora é com você. E não se esqueça de fazer essa arrumação mais vezes, pois o caminho é MUITO, MUITO LONGO, e sua bagagem, poderá pesar novamente – finalizou a Rainha.

**LINDO DIA 15/10/2011...é o que te desejo, a minha maneira


- Então Princesa Menina, vamos aproveitar esta chuvinha gostosa para ver um bom filme? – diz a Rainha Menina.
- Ah, eu estou tão sem vontade... Será que vai ser bom? ... Não sei... Acho que não vou gostar...  

Parece à você que já ouviu este diálogo?

Pois é. É a depressão.

Vivemos num mundo confuso e difícil.
A época que estamos atravessando agora é uma época de muitas transformações, e isso muitas vezes nos deixa inseguros e amedrontados, vendo o mundo que conhecemos se modificar a cada dia e sem saber direito como é esse mundo novo que vai surgindo das cinzas e escombros do mundo velho. 

Mas quais são os sintomas da depressão? São variados, e muitas vezes não ocorrem todos ao mesmo tempo. Um dos principais sintomas é a perda do interesse ou prazer pelas diversões ou pelos passatempos que a pessoa normalmente gosta. 
  
Quem está deprimido também não dorme direito. Ou dorme demais, ou tem insônia. Geralmente a pessoa se sente mal e indisposta quando acorda de manhã e o apetite também se altera. Uns ficam sem apetite, e perdem o interesse pela comida. 

Outros não. Comem demais, e terminam por engordar. Aí se estabelece um ciclo vicioso: como estão gordos, começam a se achar feios e deselegantes, ficam cada vez mais deprimidos e comem mais, ficando mais gordos, e mais deprimidos, e assim por diante. 

O deprimido também sente como se toda a sua energia física tivesse sido sugada. É uma moleza, um acabamento, uma falta de coragem... A pessoa fica cansada até de falar. 

Outro sintoma muito importante são os sentimentos de inutilidade ou culpa, aquela sensação de “eu não presto para nada, a minha vida não tem sentido, a culpa é minha, sei que sou culpado”. Finalmente, os pensamentos mórbidos, o medo de adoecer, e de morrer. 

É verdade que não é todo mundo que apresenta esse quadro assim, tão negro. E a depressão tem vários graus, podendo ser uma depressão leve e passageira até aquelas grandes depressões, que mergulham o indivíduo na “noite negra da alma”, como diria o poeta. 

Resumindo: se há mais de um mês você não sente alegria de viver, está apático e sem energia, é bom ficar atento pois você pode estar sofrendo de depressão. 

Mas nem tudo está perdido. A depressão é uma das doenças mais bem estudadas, e são oferecidas boas possibilidades de cura: drogas químicas, diversos tipos de psicoterapias e um sem número de técnicas da medicina alternativa. Você é quem escolhe. 

Mas uma coisa é certa. Qualquer tipo de tratamento da depressão passa por duas palavras mágicas: ação e atenção. 

Por ação, quero dizer exercício físico. Está provado que o exercício físico persistente reduz a depressão por aumentar a produção de substâncias cerebrais chamadas endorfinas, cuja ação é estimulante, dando às pessoas um verdadeiro barato natural. 

É por isso que quem faz exercícios frequentemente se sente tão bem, e quanto mais faz, mais quer fazer. Os melhores exercícios são os exercícios aeróbicos, e que todo mundo pode fazer: caminhar, andar de bicicleta, nadar e dançar. 

Quanto à atenção, acredito que para compreender nossos sentimentos, precisamos prestar atenção a eles, aprender a encará-los de frente. Por que estou deprimido? Para onde foi minha alegria de viver? O que existe na raiz da minha apatia? E a pergunta mais importante: Do que tenho medo? 

Somente uma investigação clara e sincera das nossas emoções nos tornará seres humanos equilibrados, em harmonia conosco e com o Universo, distante dos sentimentos negativos e brilhando, como estrelas que somos, no céu da existência. 

**LINDO DIA 13/10/2011...é o que te desejo, a minha maneira


- Caramba, faço tudo certinho. Trato bem a todos, vou à igreja regularmente, não minto, não mato, etc. etc. e por mais que eu peça, Deus não me dá um Amor verdadeiro – diz o Príncipe Menino.

- Isso de Deus dar tudo que pedirmos é crença, não é verdade. Ele nos dá apenas aquilo em que acreditamos – diz a Rainha Menina.

- Mas eu acredito no Amor verdadeiro!

- Se acredita mesmo, conseguirá este Amor. Porém preste atenção: você acredita na solidão?

- Bom, acredito sim. Não deveria?

- Pergunte ao teu coração. Creia Menino, se acreditar no Amor, encontrará. Mas se acreditar mais na solidão, acabará só.

- Então tudo é uma questão de acreditar Rainha Menina?

- Sim meu querido. As pessoas sempre procuram nos outros e
na vida a confirmação daquilo em que acreditam. Infelizmente, elas têm andado muito desesperançadas no Amor, como se a satisfação fosse impossível, e acabaram criando um mundo de pouco Amor.

- Por isso de tantas tristezas, de tantos desenganos.

- Lembre-se Príncipe Menino: o amor é inevitável na vida dos seres humanos, assim como é inevitável que a rosa exale seu perfume. Por isso, o primeiro passo para amar é acreditar no Amor.

Walkyria Garcia

**LINDO DIA 12/10/2011...é o que te desejo, a minha maneira


- Olá Princesa Menina, te encontro pensativa nesta manhã tão linda?

- Olá Rainha Menina. Estou pensando aqui como será encontrar o homem perfeito. E quando encontrá-lo quão belo será nosso viver. Não mais vou chorar de amarguras.

- Quem disse que se você encontrar o parceiro perfeito ele vai ficar com você?

- Como assim? Claro que vai ficar, pois é quem eu procurava.

- Mas será você a mulher perfeita por ele ansiada?

- Não havia pensado nisso... Mas a resposta é sim. Ele há de me querer, pois serei exatamente como ele quer.

- Deixa de ilusão menina. Quando duas pessoas se conhecem, procuram aperfeiçoar-se no Amor. O Amor não existe antes da experiência, ele se constrói com a experiência, com a evolução. Esse é o Amor que verdadeiramente transforma as pessoas.

- Faz sentido. Primeiro precisamos nos conhecer. Burilar este conhecimento com Amor. Se estivermos na mesma sintonia e freqüência, o Amor se imporá e ficaremos juntos.

- Isso menina. Nunca desista de um Amor simplesmente por causa dos obstáculos. Aquele conto de fadas que acabava com a frase "eles viveram felizes para sempre" não passa mesmo de conto de fadas. Na vida real é preciso evoluir e superar novos desafios. Amar alguém é desejar evoluir juntos. Unirem-se pensando apenas no romance representa uma passagem para o mundo da depressão. Não vai funcionar. O bom do Amor, além do romance, é olhar para trás e ver quanto vocês evoluíram, imaginar o futuro e saber que ainda existem muitas conquistas para realizar juntos.
E com este Amor, viverem para sempre no Reino Encantado.

Walkyria Garcia

**LINDO DIA 11/10/2011...é o que te desejo, a minha maneira

 
E num repente virou um símbolo conhecido.
Confesso, não sabia nada disso que a mídia anunciou.
Olhe que sou usuária de pc durante muitas horas do meu dia.
E não sabia nada disso.
 
Nunca me interessei. Apenas usei.
 
Pergunto-me quantas coisas usamos sem conhecer.
Até com pessoas fazemos isso.
Olhamos o que nos interessa e basta.
Usamos.
Quantas pessoas fazem isso sem mesmo perceber.
 
Tem sempre o final da história.
E quando esse dia chega, vira-se "santo".
Todos viram.
Bons, ruins, idealizadores, realizadores, omissos...todos.
 
Como seremos lembrados?
Como eu gostaria de ser lembrada?
Um Ser humano igual a tantos outros.
Com um único diferencial:
 
"Sonhava com um Reino Encantado e foi atrás de seu sonho.
Não era desse Plano. Quem sabe agora que se foi encontrará?"
 
Walkyria Garcia

**LINDO DIA 06/10/2011... é o que te desejo, a minha maneira



Estou sendo acometida de lembranças queridas do tempo em que morei em Balneário de Camboriú. Aqui pertinho. Preciso dizer que estou em São Paulo. Um vôo rápido, 40 minutos e estava lá, em Balneário.
Mesmo sendo tão perto foi um grande desafio a adaptação em um outro lugar que não o meu de origem. Fico então imaginado como será ir morar no exterior. Adaptar-se a um novo país: a língua que geralmente não se domina, os valores de outra cultura, os costumes diferentes, as reações inusitadas das pessoas, a descoberta de lugares interessantes e outros a serem evitados, os meios de locomoção, entre outros.
Transfere isso para um recém nascido. Deve parecer à ele um mundo distante em que deva se adaptar. Precisa este pequeno Ser viver com regras e valores já estabelecidos.
Já pensaram em quanto o adulto parece gigante para este Ser? Um gigante que sorri, fica bravo e muitas vezes grita. Ao som do grito, nossa que vontade este pequeno ser tem de voltar ao seu país de origem... Sem chance!!
Então o pai/mãe é o cicerone!
Ser pai/mãe é apresentar à criança não só o mundo e as pessoas mas também ele mesmo — seus sentimentos, seu jeito de ser, de agir — e depois, respeitosamente, deixá-lo escolher a melhor maneira de curtir sua viagem no Planeta.

Que sua meta seja mostrar a seu filho os diferentes aspectos do mundo e respeitar-lhe o direito de escolher o melhor caminho.
Vai praticando, pois está chegando o Dia das Crianças!
Walkyria Garcia

**LINDO DIA 05/10/2011... é o que te desejo, a minha maneira


- Estou aqui desenvolvendo uma pesquisa sobre intuição e chego a conclusão que não sei nada! – diz o Príncipe Menino.

- Vamos ver se consigo ajudar. Comece explicando qual a origem e significado da palavra intuição!

- Esta é fácil. A palavra intuição vem do latim intuire, que significa ver por dentro. É, dessa forma, uma sabedoria interior, uma inteligência que permite resoluções ou elaborações por meio da visão interior.

- Muito bem criança. Como pode dizer que não sabe nada?

- Digo por que pensava eu que a intuição fosse uma coisa certa. Agora sei que não é.

- É verdade. A intuição é uma forma de se prever possibilidades. Por maior que seja a possibilidade de algo ocorrer, ainda assim, existe a possibilidade de não ocorrer. Muitas pessoas se arrependem, por vezes de não terem seguido sua intuição, em determinados momento da vida. Porém, o arrependimento é fruto de um resultado insatisfatório.

- Entendido o contexto. Agora desenvolverei minha pesquisa com maior saber. Obrigado Rainha Menina.

- Que bom que fui útil. Estou tendo a intuição que teremos um Lindo Dia.
 
        Walkyria Garcia   

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

**LINDO DIA 30/09/2011... é o que te desejo, a minha maneira


- Bom dia meu Principe. Tudo bem com você?

- Bem nada. Não dormi a noite inteira. Estou cansado e com sono, além de estar apavorado.

- Nossa, quanta coisa ruim. Pode me dizer o porquê?

- Claro Rainha Menina. É por causa da falecida que tem me assombrado.

- Esta história me faz lembrar de uma outra. Vou te contar.

Conta-se que uma mulher, em seu leito de morte, fez seu marido jurar que não se comprometeria com nenhuma outra pessoa. E o ameaçou a voltar, como espírito, e de não o deixar viver tranqüilo, se ele não cumprisse a promessa. O marido, a princípio, cumpriu a palavra mas, depois de alguns meses, conheceu outra mulher e se apaixonou por ela.
Quase imediatamente, começou a aparecer-lhe, todas as noites, um espírito que o acusava de haver quebrado o juramento. O fantasma noturno não só estava informado de tudo o que se passava com a relação amorosa que ele mantinha, como também conhecia todos os seus pensamentos, esperanças e sentimentos. Como a situação se fazia insuportável, o homem decidiu pedir conselho a um mestre Zen.
"Sua esposa se converteu em espírito e sabe tudo o que você faz, diz e pensa. É um espírito muito sábio e merece ser admirado por você", disse-lhe o mestre. E continuou: "Quando ele lhe aparecer de novo, faça um trato. Diga-lhe que, já que ele sabe tanto de você, não é possível esconder nada. E, por isso, você vai romper seu compromisso amoroso, se ele puder responder a uma simples pergunta".
"Que pergunta tenho de fazer-lhe", indagou o homem. "Encha a mão de feijão e pergunte-lhe quantos grãos há nela. Se o espírito não responder, você ficará sabendo que ele não é nada mais que o produto de sua imaginação, e ele não o molestará mais."
A noite chegou e o espírito apareceu. O homem agiu exatamente como o mestre mandara. Estendeu a mão e perguntou: "Quantos grãos há aqui?" E não havia mais espírito algum para responder. A imaginação do homem não poderia responder a uma pergunta para a qual nem o próprio homem conhecia a resposta...

- Está querendo me dizer que é tudo imaginação?

- Não, é claro. Estou dizendo que o melhor é o diálogo. Da mesma forma que podemos usar os diálogos internos para amargurar a nossa vida, temos a possibilidade de usá-los para elevar a nossa auto-estima, quando buscamos, dentro de nós, a nossa verdade e as metas que nos propomos atingir, dentro de nossas limitações e de nossa realidade. Agir com base em pressuposto é nos atirar a alguma empreitada arriscada. É importante checar o que é real e o que é apenas fruto de nossa imaginação. E apenas o diálogo claro, direto e objetivo nos leva a esclarecer os pontos obscuros. Quando duas pessoas estão dialogando, a predisposição de ambas é encontrar soluções, trocar informações, estar interessadas uma no assunto da outra, mesmo que o tema seja doloroso. Em geral, dialogar dói menos do que se imagina.

Walkyria Garcia

**LINDO DIA 29/09/2011... é o que te desejo, a minha maneira


- Chorando novamente Princesa? – questiona a Rainha Menina.

-Estou. De tristeza. Não me conformo com a atitude do Príncipe. Uma pessoa que se diz espiritualizada não poderia ter agido com tanta frieza.

- Filha, espera-se das pessoas que buscam a verdade espiritual um comportamento diferente. Não é isso que sempre acontece. Tenho que atestar, ainda que com tristeza, que existe certa dificuldade de encontrar um amor verdadeiro e para evitar o amor desonesto.

- É disso de que falo. O comportamento do Príncipe na condiz com a espiritualidade da qual ele se reveste.

- Querida, aprenda que deve sim ser uma boa devota do Pai, mas nem por isso pode ser boba. Ignorância e ingenuidade não são virtudes espirituais, nem tampouco qualidades mundanas desejáveis.

- E confesso-me ingênua. Acreditei em cada palavra do Príncipe.

- Pois preste atenção menina. Um falso amor é como uma vassoura suja. Ainda consegue limpar o chão, mesmo de forma imperfeita. Sendo sincera cedo ou tarde descobrirá a verdade a respeito do amor que escolheu. A desilusão que sofrerá será uma poderosa vacina que a protegerá contra a ação de outros amores questionáveis. Depois dessa experiência, aumenta a probabilidade de que você possa reconhecer um verdadeiro Amor Real.

Walkyria Garcia