Estou sendo acometida de lembranças queridas do tempo em que morei em Balneário de Camboriú. Aqui pertinho. Preciso dizer que estou em São Paulo. Um vôo rápido, 40 minutos e estava lá, em Balneário.
Mesmo sendo tão perto foi um grande desafio a adaptação em um outro lugar que não o meu de origem. Fico então imaginado como será ir morar no exterior. Adaptar-se a um novo país: a língua que geralmente não se domina, os valores de outra cultura, os costumes diferentes, as reações inusitadas das pessoas, a descoberta de lugares interessantes e outros a serem evitados, os meios de locomoção, entre outros.
Transfere isso para um recém nascido. Deve parecer à ele um mundo distante em que deva se adaptar. Precisa este pequeno Ser viver com regras e valores já estabelecidos.
Já pensaram em quanto o adulto parece gigante para este Ser? Um gigante que sorri, fica bravo e muitas vezes grita. Ao som do grito, nossa que vontade este pequeno ser tem de voltar ao seu país de origem... Sem chance!!
Então o pai/mãe é o cicerone!
Ser pai/mãe é apresentar à criança não só o mundo e as pessoas mas também ele mesmo — seus sentimentos, seu jeito de ser, de agir — e depois, respeitosamente, deixá-lo escolher a melhor maneira de curtir sua viagem no Planeta.
Que sua meta seja mostrar a seu filho os diferentes aspectos do mundo e respeitar-lhe o direito de escolher o melhor caminho.
Que sua meta seja mostrar a seu filho os diferentes aspectos do mundo e respeitar-lhe o direito de escolher o melhor caminho.
Vai praticando, pois está chegando o Dia das Crianças!
Walkyria Garcia
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