- Então menino, vejo a imagem de um “quase beijo” que teu pensamento projeta. Porque este quase?
- Ah Rainha Menina, foi um beijo que não realizei no todo. Fiquei com medo de perder o controle de minhas emoções.
- Entendo. Então além do quase beijo, existe também o quase amor.
- Não! Amor não. Amo de forma completa. Apenas...
- Apenas tem medo de se entregar a este sentimento e ficou no “quase” em expressar fisicamente este teu sentir.
- Sim, o que me tolhe é o medo de me deixar dominar pelo sentimento de amor, e sofrer quem sabe a dor de um abandono.
- Criança, saber aceitar a idéia de que qualquer relacionamento pode acabar é a chave para um amor saudável e construtivo.
- Pois eu já me questionei inúmeras vezes sobre o amor que a senhora devota ao Rei Menino. Ele está longe, não podem expressar fisicamente este amor, e mesmo assim sempre a vejo otimista, feliz, preparando o Reino para quando ele chegar.
- Não nego que este afastamento me cause dor. Mas é o Amor que nos escolhe, e não nós a ele. E por amar, respeito a escolha do Rei Menino. Tentar dominar a vontade dele com o medo da perda, somente fará com que ele se afaste mais. Este é um grande desafio que a arte de amar nos impõe: lidar com a possibilidade da perda sem querer dominar o outro.
- Bem, pensando assim, agora estou arrependido de não ter beijado minha amada.
- Pois não fique menino querido. Igual ao beijo que quase deu, o teu sentimento de amor também é de quase amor. Em primeiro saiba entender teu sentir. Saiba aceitar teu sentir. E somente então, saiba realizar teu sentir. O Real Amor não aceita meias medidas, meias ações. Se o medo te faz covarde, lembre-se de que quem quase amou...nunca amou.
Walkyria Garcia
05/05/2008
- Ah Rainha Menina, foi um beijo que não realizei no todo. Fiquei com medo de perder o controle de minhas emoções.
- Entendo. Então além do quase beijo, existe também o quase amor.
- Não! Amor não. Amo de forma completa. Apenas...
- Apenas tem medo de se entregar a este sentimento e ficou no “quase” em expressar fisicamente este teu sentir.
- Sim, o que me tolhe é o medo de me deixar dominar pelo sentimento de amor, e sofrer quem sabe a dor de um abandono.
- Criança, saber aceitar a idéia de que qualquer relacionamento pode acabar é a chave para um amor saudável e construtivo.
- Pois eu já me questionei inúmeras vezes sobre o amor que a senhora devota ao Rei Menino. Ele está longe, não podem expressar fisicamente este amor, e mesmo assim sempre a vejo otimista, feliz, preparando o Reino para quando ele chegar.
- Não nego que este afastamento me cause dor. Mas é o Amor que nos escolhe, e não nós a ele. E por amar, respeito a escolha do Rei Menino. Tentar dominar a vontade dele com o medo da perda, somente fará com que ele se afaste mais. Este é um grande desafio que a arte de amar nos impõe: lidar com a possibilidade da perda sem querer dominar o outro.
- Bem, pensando assim, agora estou arrependido de não ter beijado minha amada.
- Pois não fique menino querido. Igual ao beijo que quase deu, o teu sentimento de amor também é de quase amor. Em primeiro saiba entender teu sentir. Saiba aceitar teu sentir. E somente então, saiba realizar teu sentir. O Real Amor não aceita meias medidas, meias ações. Se o medo te faz covarde, lembre-se de que quem quase amou...nunca amou.
Walkyria Garcia
05/05/2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário