Compromisso...o que seria isto na verdade?
Como e quando podemos dizer estarmos comprometidos?
O primeiro passo para o comprometimento verdadeiro é assumir uma promessa consigo.
De certa forma todos somos ou nos achamos comprometidos com algo. Isso mesmo: somos ou achamos que somos, porque comprometimento é cumprir, de fato, uma promessa.
Geralmente as pessoas assumem compromissos, o que não significa necessariamente se comprometer.
Nos comprometemos realmente quando fazemos um pacto conosco.
Depois, estabelecemos um acordo com alguém ou alguma coisa que é do nosso interesse em primeiro lugar.
Não é esta uma característica egoísta, pois responde em primeiro a nossa necessidade de saber quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Este é o maior questionamento que nos fazemos, e a mais difícil resposta para ser encontrada.
É justamente esta pergunta que nos faz buscar um motivo para preencher nossa existência e sentirmos satisfação.
Não é errado estabelecermos um compromisso conosco. O errado é nos comprometermos apenas conosco e esquecermos da existência das necessidades do outro.
Não dá para esquecer que vivemos em sociedade, interagimos com as pessoas e devemos praticar o aspecto humanista do comprometimento.
Temos uma relação de responsabilidade perante as
outras pessoas e por isso precisamos ter o mínimo de conhecimento do nosso papel na vida.
Se eu não me reconheço, como vou reconhecer o próximo?
É preciso conhecer nossos desejos e os do outro para se reconhecer numa relação, qualquer que seja ela. Ao ter consciência de suas aspirações, o indivíduo também se abre para o outro.
O mundo vem se desenhando como um lugar cada vez mais difícil e complicado de se viver e o que vale é a regra do cada um por si. No fim das contas, a impressão é a de que as pessoas se enfurnam cada vez mais em seu universo e nem o que aborrece é pretexto para elas se comprometerem com algo, já que o comprometimento também nasce de uma insatisfação que leva ao desejo de mudança.
A dor da mudança incomoda, e as pessoas não têm muita capacidade de lidar com ela. Basta termos a consciência de que a dor tem um sentido alegre, quando ela é vista como um presente que nos alerta para viver de outra maneira.
cumprir o contrato.
No comprometimento do Por fim, a ética da promessa assumida, já que se propôs a ser fiel e Amor Real há algumas normas de estabelecermos o contrato:
Ser amigos acima de tudo, basear a relação na verdade, na harmonia e no cuidado permanente com as palavras. Nesse polir constante do relacionamento, o casal aprende a ver sempre o melhor do outro e a lembrar que isso despertou o encantamento entre ambos. O comprometimento não tem segredo quando se torna parte de cada um. Você tem que “ser e estar” inteiro na proposta que assumiu.
“Comprometer-se é um estado de espírito”.
Walkyria Garcia