CHORO, CORTE, LUZ...
Walter Brios
Porque você me faz chorar
Como uma nuvem que voa para o nada
Até desaguar nas profundezas de um oceano
Que sei, ainda não é mar,
Ou amar é uma capacidade
Que estou perdendo aos poucos.
Devo deixar-me tomar pelo engano, fingir-me
Porque os outros não são loucos,
Não assim tão, só um pouco;
O que devo fazer fechar-me, abrir-me?
Eu que me vejo entre as duas portas,
Quando eu passar não serei elas,
Então nada estará aberto, nem fechado.
Mas agora o bicho da agonia me espera,
Ele nunca chora, nem abre, nem, fecha
Encara se sou fraco, ou forte.
Como se dará a minha morte,
Um choro, um corte, ou uma luz?
Enquanto isso me abro e vejo um horizonte,
Mesmo com a porta fechada,
Mas com a janela aberta,
Lá bem distante,
Quem sabe veja a minha amada.
Walter Brios
Porque você me faz chorar
Como uma nuvem que voa para o nada
Até desaguar nas profundezas de um oceano
Que sei, ainda não é mar,
Ou amar é uma capacidade
Que estou perdendo aos poucos.
Devo deixar-me tomar pelo engano, fingir-me
Porque os outros não são loucos,
Não assim tão, só um pouco;
O que devo fazer fechar-me, abrir-me?
Eu que me vejo entre as duas portas,
Quando eu passar não serei elas,
Então nada estará aberto, nem fechado.
Mas agora o bicho da agonia me espera,
Ele nunca chora, nem abre, nem, fecha
Encara se sou fraco, ou forte.
Como se dará a minha morte,
Um choro, um corte, ou uma luz?
Enquanto isso me abro e vejo um horizonte,
Mesmo com a porta fechada,
Mas com a janela aberta,
Lá bem distante,
Quem sabe veja a minha amada.
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