Agora pela manhã minha secretária veio me trazer um cafezinho e fez menção de perguntar algo. Adiantei-me e disse: Arroz, feijão, bife acebolado e batatas fritas. Cardápio básico depois de muitas churrascadas nestes dias de feriados.
Fico aqui pensando como nos preocupamos em alimentar nosso corpo físico. Mas e nossa Alma, alimentamos? Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida.
Revistas, já desisti. As de entretenimento já trazem na capa o conteúdo interno estampado: mulher pelada. Tô literalmente fora! Revistas especializadas em economia somente mostram caos. A tal da Bolsa de Valores só desce. Já desceu tanto que deveria, pelos meus cálculos, estar zerada. E não está... Bem, não entendo nada disso mesmo! Recorro ao jornal e tenham dó de mim. É tanto sangue que me da enjôo. Ligo a TV e somente mostram o “ontem”. Ora bolas, o ontem já passou e não retorna. Hoje! Agora! Sem carnaval que acabou, mortes, estatísticas, e previsão de tempo que nunca acontece. AffMariaaaa.
Corro para a internet. Leio tudo. Sonhos, esperanças, um montão de informações que adentram minha casa e me encontram passiva. Sentada aqui, lendo ali, escrevendo acolá.
Chego então a conclusão que para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair e caçar. Caçar não um animal, mas caçar o afeto, tirando férias de rancores e mágoas. Vou caçar a liberdade de atitudes indo ao encontro do que não tem regras, horários.
O novo. Vou caçar o novo! Vou caçar o amanhã, o que ainda não foi contaminado pelos críticos de plantão, do que é surpreendente e que me provocará prazer em olhar e sentir.
Vou caçar o silêncio que me preenche a Alma e a apazigua. O marulhar do riacho, o som dos trinados suaves das aves, a pintura impar que é a Natureza.
Vou ficar quietinha, deitada na relva do Reino Encantado, e me deixar envolver pela magia de Ser e Estar, pois este é o alimento que minha Alma necessita. Vou me entupir de calorias na Alma pois quero engordar no lugar certo. Fuiiiiiii...mas volto viu? Não tem graça meu viver sem você!
Walkyria Garcia
Fico aqui pensando como nos preocupamos em alimentar nosso corpo físico. Mas e nossa Alma, alimentamos? Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida.
Revistas, já desisti. As de entretenimento já trazem na capa o conteúdo interno estampado: mulher pelada. Tô literalmente fora! Revistas especializadas em economia somente mostram caos. A tal da Bolsa de Valores só desce. Já desceu tanto que deveria, pelos meus cálculos, estar zerada. E não está... Bem, não entendo nada disso mesmo! Recorro ao jornal e tenham dó de mim. É tanto sangue que me da enjôo. Ligo a TV e somente mostram o “ontem”. Ora bolas, o ontem já passou e não retorna. Hoje! Agora! Sem carnaval que acabou, mortes, estatísticas, e previsão de tempo que nunca acontece. AffMariaaaa.
Corro para a internet. Leio tudo. Sonhos, esperanças, um montão de informações que adentram minha casa e me encontram passiva. Sentada aqui, lendo ali, escrevendo acolá.
Chego então a conclusão que para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair e caçar. Caçar não um animal, mas caçar o afeto, tirando férias de rancores e mágoas. Vou caçar a liberdade de atitudes indo ao encontro do que não tem regras, horários.
O novo. Vou caçar o novo! Vou caçar o amanhã, o que ainda não foi contaminado pelos críticos de plantão, do que é surpreendente e que me provocará prazer em olhar e sentir.
Vou caçar o silêncio que me preenche a Alma e a apazigua. O marulhar do riacho, o som dos trinados suaves das aves, a pintura impar que é a Natureza.
Vou ficar quietinha, deitada na relva do Reino Encantado, e me deixar envolver pela magia de Ser e Estar, pois este é o alimento que minha Alma necessita. Vou me entupir de calorias na Alma pois quero engordar no lugar certo. Fuiiiiiii...mas volto viu? Não tem graça meu viver sem você!
Walkyria Garcia
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