PRÊMIOS E CASTIGOS
© Reginaldo Honório da Silva
O Poeta da Estrada
Na tarde em que te conheci
Foi como se a terra parasse
E recomeçasse a girar
No sentido contrário
Para que fosse eterno
O prêmio daquela tarde
Na noite em que te perdi
Foi como se a terra freasse
E voltasse a girar
No sentido normal
Parando para sempre
No meio da noite mais escura
Para que fosse eterno
O castigo daquela noite.
Rio Claro, 26 de outubro de 2010, às 09h15min.
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