segunda-feira, 29 de agosto de 2011

**LINDO DIA 04/08/2011...é o que te desejo, a minha maneira


Quem de nós poderá dizer que lá no fundinho de nossa Alma, escondidinho até mesmo de nós, não temos aquele sentimento de “coitadinha de mim?”

É este sentimento algo muito normal, acho eu.

Quando crianças, nós fomos dependentes de tudo e de todos. Uma procura constante para encontrarmos nosso espaço neste viver. Nem sempre àqueles que nos criavam tinham tempo disponível para nós. Talvez até uma doença que contraímos nos deixaram com este sentimento.

Quando jovens, no afã de sermos aceitas, cometemos erros, próprios de um Ser em aprendizado, mas que naquele momento, cada um daqueles erros nos dava a sensação exata de estarmos sendo rejeitadas.

Depois como adultas, seja no profissional ou no pessoal, a luta pelo nosso espaço não dava trégua, sedimentando mais e mais este sentir em nossa alma à cada batalha perdida.

E quem chegou ao pôr-do-sol no viver desta vez, sabe exatamente o que é se sentir fraca demais para encarar o acompanhamento de um pequeno Ser, se sentir ultrapassada pelos jovens que ainda o são, não ser aceita pelo fator cronológico quando em busca por uma colocação profissional, e finalmente, ser considerada ridícula quando nutre ainda em sua alma a expectativa de um Amor Real.

Quem já teve a oportunidade de vivenciar todas estas situações saberá aceitar como própria esta minha colocação:
“Atire a primeira pedra quem não nutre o sentimento de “coitadinha de mim”!

Na consciência plena de que não estamos sozinhas nesta síndrome de vítima, e não o estamos porque saber superá-la é o grande desafio que nos é colocado sempre pela Vida, temos duas alternativas:

Chorar pelos cantos repetindo “Oh Vida, oh azar!”
ou
Acolher em seu colo o pequeno Ser que procura pela aceitação, entender que agora é a vez da juventude em expressar sua maneira de encarar seu viver, com erros e acertos, nos dispondo a ser o porto seguro se e quando de nós ele precisar, buscar alternativas profissionais que sejam condizentes com nossas limitações temporais, e principalmente não permitir que nada nos impeça de realizarmos nosso primeiro dever para conosco mesmo:
ENCONTRAR E VIVER A FELICIDADE ATRAVÉS DO
AMOR REAL!

Walkyria Garcia

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