A ARTE DO SACI-PERERÊ
© Reginaldo Honório da Silva
O Poeta da Estrada
Lá tão longe onde o infinito e o horizonte dão as mãos
Vejo um unicórnio a galope
Correndo em direção ao sol nascente
Levando em sua reigada o Saci-Pererê
Que deixou de rodar nos moinhos de vento
E de emaranhar as crinas de vistosos eqüinos
Para trançar as crinas do unicórnio
Aqui tão perto onde o infinito e o horizonte soltam as mãos
Vejo um cavalo de ponta
Distribuindo coices ao vento
Chicoteando as ancas com o próprio rabo
E pulando como se peão tivesse em sua reigada
Mas só vê um gorro vermelho e um cachimbo
O Saci-Pererê no negrume da noite não tem cor.
Rio Claro, 10 de dezembro de 2010, às 12h35min
Amo o folclore...suas histórias, personagens...td me encanta. Sou pedagoga de séries iniciais...aí já viu né? hehehe
ResponderExcluirCheguei aqui por indicação do Néveo e estou te seguindo. Adorei o blog.
Beijos