POEMA DE UMA NOITE DE AMOR
© Reginaldo Honório da Silva
O Poeta da Estrada
Ouvi a sinfonia celestial no meio da noite
No sublime instante em que beijei tua boca
E invadi tuas veredas todas
Sem pecado e sem juízo
No vazio sob os meus pés que senti
Asas de anjos me amparavam
E na lacuna que separa
O beijo do céu da boca
O coração brincava de voar
Sorria em mergulho profundo
Voltando fogueteiro rumo à lua
Girava feito pião na mão de criança
E pairava no ar feliz de morrer
Lamentável a contagem regressiva
Outorgada pela aurora boreal dos amantes
Dar a realidade de brinde no amanhecer
Embrulhada na incerteza da próxima vez
Com o laço da certeza do nunca mais.
Rio Claro, 04 de janeiro de 2011, às 10h00min.
Nenhum comentário:
Postar um comentário