“Mãe, você está fora da casinha?”
Ora vejam só! Agora, no limiar deste meu viver, ainda tenho que ouvir que maluquei!
Estava comentando com meu filho sobre o livro que acabo de ler: As Brumas de Avalon.
A trajetória de vida de Morgana, a Fada ( ou bruxa ) é deveras interessante. Relata direitinho o que penso ser a mulher.
Uma valente guerreira...fora da casinha!
Nós mulheres temos que reconhecer que somos ora sacerdotisas, ora bruxas. No bom sentido, é claro! Mulher já nasce sabendo que sem amor, a vida não vale a pena ser vivida.
Ainda crianças somos “preparadas” para atender e entender as necessidades do ser amado. Uma sacerdotisa em formação!
Em nossa juventude procuramos colocar em prática nosso aprendizado de sedução e partimos em busca do nosso Lancelot. Terá ele que ser lindo e másculo. Via de regra esquecemos o Ser Interior desse Príncipe, nos atendo à beleza exterior. Usamos de toda a bruxaria disponível transformando-nos em uma mulher bonita, vibrante, aparentemente independente mas cheia de regras, de não pode isso, não pode aquilo, pois queremos demonstrar também que somos sacerdotisas. Ou será santa? Isso, santa é melhor, pois todo homem acredita que sua mãe é uma santa, e procura na outra mulher esta santidade.
Com a maturidade, não importando a idade com a qual a alcancemos, percebemos que se não houve a conjugação da beleza exterior com a interior...quebramos a cara! E ai bate aquele cansaço, o desânimo. Ainda na comparação com Morgana, a Fada, nos recolhemos em nossa insignificância e ficamos a espera dos finalmente, guardando nossos conhecimentos em bruxaria dentro de uma caixa que lacramos, e com eles nossos sonhos.
Mas estava lá, no último livro ( são quatro ) o renascer da mulher guerreira, da Deusa que todas nós temos entranhada em nosso SER. Por Amor e pelo Amor, tal qual Fênix renasce Morgana.
Idade? Meia idade, como descrito. E lá vem ela, com força total, depois de ter andado por vários caminhos que a levaram a ter desilusões e perdas, reconhecendo agora que teve também alegrias, e muitas, reavivar a chama coragem própria das mulheres guerreiras, e sai em busca de sua realização pessoal, pois acredita que tem esse direito.
Ainda que eu reconheça não ser “nenhuma Morgana”, ainda que eu tenha a noção exata de que a juventude é coisa do meu passado, ainda assim eu sei que todas nós temos o direito à Felicidade.
Sem medo e sem pudor, lá vou eu. Um misto de sacerdotisa pois os ensinamentos que me foram dados são muitos, e de bruxa também, pois eu sei amar.
EU SOU AMOR!
EU SOU Walkyria
Ora vejam só! Agora, no limiar deste meu viver, ainda tenho que ouvir que maluquei!
Estava comentando com meu filho sobre o livro que acabo de ler: As Brumas de Avalon.
A trajetória de vida de Morgana, a Fada ( ou bruxa ) é deveras interessante. Relata direitinho o que penso ser a mulher.
Uma valente guerreira...fora da casinha!
Nós mulheres temos que reconhecer que somos ora sacerdotisas, ora bruxas. No bom sentido, é claro! Mulher já nasce sabendo que sem amor, a vida não vale a pena ser vivida.
Ainda crianças somos “preparadas” para atender e entender as necessidades do ser amado. Uma sacerdotisa em formação!
Em nossa juventude procuramos colocar em prática nosso aprendizado de sedução e partimos em busca do nosso Lancelot. Terá ele que ser lindo e másculo. Via de regra esquecemos o Ser Interior desse Príncipe, nos atendo à beleza exterior. Usamos de toda a bruxaria disponível transformando-nos em uma mulher bonita, vibrante, aparentemente independente mas cheia de regras, de não pode isso, não pode aquilo, pois queremos demonstrar também que somos sacerdotisas. Ou será santa? Isso, santa é melhor, pois todo homem acredita que sua mãe é uma santa, e procura na outra mulher esta santidade.
Com a maturidade, não importando a idade com a qual a alcancemos, percebemos que se não houve a conjugação da beleza exterior com a interior...quebramos a cara! E ai bate aquele cansaço, o desânimo. Ainda na comparação com Morgana, a Fada, nos recolhemos em nossa insignificância e ficamos a espera dos finalmente, guardando nossos conhecimentos em bruxaria dentro de uma caixa que lacramos, e com eles nossos sonhos.
Mas estava lá, no último livro ( são quatro ) o renascer da mulher guerreira, da Deusa que todas nós temos entranhada em nosso SER. Por Amor e pelo Amor, tal qual Fênix renasce Morgana.
Idade? Meia idade, como descrito. E lá vem ela, com força total, depois de ter andado por vários caminhos que a levaram a ter desilusões e perdas, reconhecendo agora que teve também alegrias, e muitas, reavivar a chama coragem própria das mulheres guerreiras, e sai em busca de sua realização pessoal, pois acredita que tem esse direito.
Ainda que eu reconheça não ser “nenhuma Morgana”, ainda que eu tenha a noção exata de que a juventude é coisa do meu passado, ainda assim eu sei que todas nós temos o direito à Felicidade.
Sem medo e sem pudor, lá vou eu. Um misto de sacerdotisa pois os ensinamentos que me foram dados são muitos, e de bruxa também, pois eu sei amar.
EU SOU AMOR!
EU SOU Walkyria
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