Dia 25 de julho, no calendário Maia, foi o dia Fora do Tempo.
Se para mim já é difícil equacionar o Tempo, imagine então o dia fora do mesmo.
Meu enfoque é que o tempo divide-se entre o ontem, o hoje e o amanhã.
O ontem já se foi e não volta. É passado, que devemos passar a limpo e agregar em nossa memória o que realmente é importante. Lembrar de tudo, remoer tudo novamente, é apenas tornar a bagagem pesada demais para podermos continuar. São as Lembranças de um terno encontro de Amor, onde nos tocamos, nos beijamos, conversamos, nos mostramos, nos beijamos novamente e nos entregamos ao Amor Pleno que valem serem lembrados. O restante, à hora da partida, o beijo da despedida, as lágrimas vertidas...isto é excesso de bagagem. Prá que lembrar?
O futuro... vai saber como será. Pode planejar à vontade tendo a consciência que são planos abstratos, quando não fantasiosos. Quando nos entregamos em nele pensar, chega a Expectativa. Projetamos o reencontro, os beijos que daremos, as caricias que faremos, o saciar de corpos que teremos. Quem dera que pudéssemos sonhar e realizar. Convenhamos, a realidade nunca foi páreo para nossa imaginação.
Enfim, das três etapas do Tempo, o certo mesmo é o Presente.
Ainda que saibamos que o Passado e o Futuro irão designar quem fomos e quem pretendemos ser quando crescer, o Presente é a única certeza de um presente que podemos desembrulhar. É durante este Presente que o desejo é real, que o coração dispara e que podemos sentir o calor do abraço a volúpia da entrega.
A Vida é breve, muito breve e o Tempo não perdoa.
Aproveite este Agora, pois é ele a única certeza que tens.
A outra, é o Tempo Fora do Tempo, que é Maya.
Walkyria Garcia
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