MENINA DE ALGUÉM
Eri Paiva
Menina de alguém
Não se sabe quem
Ao mundo te trouxe!
Te deixou a ermo,
Sem rumo, sem trilho,
Sem um afago que fosse
E que pudesse dar brilho
Aos teus olhos negros,
Pintados de medo...
São tristes os olhos
De quem não teve colo
Ou um simples brinquedo!
Parecem guardar,
De um mundo sem cor,
Um terrível segredo
Ou uma grande dor!
O que te falta na vida
Menina querida?
Te falta o amor,
O aconchego, o calor
De uma saudável família!
Sem teus laços de sangue,
Te falta quem se renda
A uma fraternal partilha,
Que te adote e te prenda,
De forma amorosa, verdadeira
Pela vida inteira
Mas se no mundo, sozinha,
Ninguém te acarinha...
Se te falta o calor,
O aconchego do ninho...
Serás fácil presa
De qualquer falso amor!
Tua pobreza e pureza
Poderá servir de lastro
A um barato sedutor.
Eri Paiva
Menina de alguém
Não se sabe quem
Ao mundo te trouxe!
Te deixou a ermo,
Sem rumo, sem trilho,
Sem um afago que fosse
E que pudesse dar brilho
Aos teus olhos negros,
Pintados de medo...
São tristes os olhos
De quem não teve colo
Ou um simples brinquedo!
Parecem guardar,
De um mundo sem cor,
Um terrível segredo
Ou uma grande dor!
O que te falta na vida
Menina querida?
Te falta o amor,
O aconchego, o calor
De uma saudável família!
Sem teus laços de sangue,
Te falta quem se renda
A uma fraternal partilha,
Que te adote e te prenda,
De forma amorosa, verdadeira
Pela vida inteira
Mas se no mundo, sozinha,
Ninguém te acarinha...
Se te falta o calor,
O aconchego do ninho...
Serás fácil presa
De qualquer falso amor!
Tua pobreza e pureza
Poderá servir de lastro
A um barato sedutor.
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