Diz o ditado que o cão é o melhor amigo do homem.
E entre os seres de outro reino que não o humano, com certeza é mesmo.
Ontem, elevei meu cãozinho Pitch ao status de mestre.
Fiquei observando as reações dele, sob a ótica de aprendizado e veja o que descobri:
Estava um dia muito quente. O que eu fiz? Fiquei a maior parte da manhã irritada com o calor sufocante.
Pitch ao contrário, rolava na grama, bebeu muita água e por fim, deitou-se na sombra de uma grande árvore.
Tive que ir até a cidade e ao entrar no carro estava pensando: neste calor ter que sair...que droga!
Pitch, que não perde uma oportunidade de passear de carro, foi todo feliz ao meu lado, com a cabeça fora da janela sentindo o vento na sua carinha, latindo de prazer.
Chegou a hora do almoço. Sentei-me para comer mas não estava com fome. Mesmo assim, comi. Afinal era hora do almoço...
Pitch? Comeu pouco, é verdade, mas comeu com gosto e entusiasmo.
Depois do almoço fui me deitar sentindo-me cansada, enfastiada...acalorada!
Pitch também foi tirar uma sonequinha. Esparramou-se frente ao ventilador e dormiu gostoso. Um tempo depois acordou e esticou-se todo de barriga para cima. Estava se espreguiçando e eu nem tinha conseguido adormecer...
Logo mais à tarde meu filho chegou para uma visita. Fiquei muito, mais muito feliz, mas foi Pitch que correu ao encontro dele latindo de alegria. E foi ele, o cachorrinho, que recebeu o primeiro abraço, o primeiro carinho de meu filho que estava gratificado com a recepção.
Eu é que deveria ter ido ao encontro de quem amo e estava chegando.
Meu menino trouxe a cachorrinha dele junto. Cachorrinha experta, que quando se viu livre na extensão do gramado, saiu correndo saltitante.
Pitch não teve dúvidas. Saiu ao seu encalço e a derrubou, mostrando à ela que este é seu território e que ela estava invadido.
Não mordeu, pois um simples rosnado resolveu...
Assustado meu filho gritou com ele.
Fazendo carinha de coitado, dando para sentir que estava magoado, lá vem ele balançando o rabinho procurando fazer as pazes.
Ai foi meu filho que se sentiu culpado.
Quando meu filho foi embora, fiquei entristecida.
E lá estava o Pitch pertinho de mim, mostrando que ali estava para me confortar.
Já estava anoitecendo, uma brisa suave refrescava o tempo e foi minha vez de dizer:
Vamos lá Pitch quero aproveitar o prazer de uma caminhada ao lado de quem eu gosto tanto.
Walkyria Garcia
06/01/2010
E entre os seres de outro reino que não o humano, com certeza é mesmo.
Ontem, elevei meu cãozinho Pitch ao status de mestre.
Fiquei observando as reações dele, sob a ótica de aprendizado e veja o que descobri:
Estava um dia muito quente. O que eu fiz? Fiquei a maior parte da manhã irritada com o calor sufocante.
Pitch ao contrário, rolava na grama, bebeu muita água e por fim, deitou-se na sombra de uma grande árvore.
Tive que ir até a cidade e ao entrar no carro estava pensando: neste calor ter que sair...que droga!
Pitch, que não perde uma oportunidade de passear de carro, foi todo feliz ao meu lado, com a cabeça fora da janela sentindo o vento na sua carinha, latindo de prazer.
Chegou a hora do almoço. Sentei-me para comer mas não estava com fome. Mesmo assim, comi. Afinal era hora do almoço...
Pitch? Comeu pouco, é verdade, mas comeu com gosto e entusiasmo.
Depois do almoço fui me deitar sentindo-me cansada, enfastiada...acalorada!
Pitch também foi tirar uma sonequinha. Esparramou-se frente ao ventilador e dormiu gostoso. Um tempo depois acordou e esticou-se todo de barriga para cima. Estava se espreguiçando e eu nem tinha conseguido adormecer...
Logo mais à tarde meu filho chegou para uma visita. Fiquei muito, mais muito feliz, mas foi Pitch que correu ao encontro dele latindo de alegria. E foi ele, o cachorrinho, que recebeu o primeiro abraço, o primeiro carinho de meu filho que estava gratificado com a recepção.
Eu é que deveria ter ido ao encontro de quem amo e estava chegando.
Meu menino trouxe a cachorrinha dele junto. Cachorrinha experta, que quando se viu livre na extensão do gramado, saiu correndo saltitante.
Pitch não teve dúvidas. Saiu ao seu encalço e a derrubou, mostrando à ela que este é seu território e que ela estava invadido.
Não mordeu, pois um simples rosnado resolveu...
Assustado meu filho gritou com ele.
Fazendo carinha de coitado, dando para sentir que estava magoado, lá vem ele balançando o rabinho procurando fazer as pazes.
Ai foi meu filho que se sentiu culpado.
Quando meu filho foi embora, fiquei entristecida.
E lá estava o Pitch pertinho de mim, mostrando que ali estava para me confortar.
Já estava anoitecendo, uma brisa suave refrescava o tempo e foi minha vez de dizer:
Vamos lá Pitch quero aproveitar o prazer de uma caminhada ao lado de quem eu gosto tanto.
Walkyria Garcia
06/01/2010
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