CAMUFLAGEM
©Reginaldo Honório da Silva
O Poeta da Estrada
Acaso me olharem e não me enxergarem
É porque talvez eu esteja travestido
De poesia de outuno
...E camuflado de folha seca
Que o vento embala para dormir
Agarrada numa cerca de arma farpado
Ou nos espinhos da roseira
Ou simplemente eu esteja nu
E minha pele morena se funde
Ao negrume da noite da escura.
É porque talvez eu esteja travestido
De poesia de outuno
...E camuflado de folha seca
Que o vento embala para dormir
Agarrada numa cerca de arma farpado
Ou nos espinhos da roseira
Ou simplemente eu esteja nu
E minha pele morena se funde
Ao negrume da noite da escura.
Rio Claro, 25 de abril de 2011, às 07h30min.
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