CANTEIRO DE POESIAS
© Reginaldo Honório da Silva
O Poeta da Estrada
Resolvido a falar de poesia ao invés de tragédia
Peguei letrinhas do alfabeto e joguei as no ar
Esperei para ver aonde cairiam por conta do vento
E assobiando o “mundo pequenino que a ternura fez”
Fiz ali sem cerimônias meu canteiro de poesias
Depois peguei uma mangueira e abri a torneira
Deixei minha ilusão poética irrigar as letras
Que como semente fossem começaram a brotar
E desabrocharam como as mais belas flores
Misturando as cores num mesmo jardim
Num humilde apelo à degradação do ser humano.
Rio Claro, 02 de maio de 2011, às 23h50min.
Belissimo!
ResponderExcluir