INCÓGNITAS
© Reginaldo Honório da Silva
O Poeta da Estrada
Ah! Essa mania de compor um verso por dia
E versejar os sentidos bilaterais da vida
Essa incógnita passiva que não responde a ninguém
Com palavras bonitas e frases de efeito
Mas abre um abismo sob os pés
E exige a caminhada na corda bamba
Do outro lado pendurado nas beiradas do céu
Há outra incógnita passiva que a ninguém responde
A liberdade plena caminhar na corda bamba
Ou de se acomodar até que a lua caia do céu
Soterre o abismo exigindo menor sacrifício
Ah! Essa mania de compor um verso por dia
Num universo de vaidades e futilidades
Faça-me sempre assim o Criador Supremo
Para que meu espírito não regrida à ovóide
Vegetando aos pés do muro das lamentações.
Rio Claro, 04 de maio de 2011, às 10h30min
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