quinta-feira, 23 de setembro de 2010

**LINDO DIA 10/09/2010...é o que te desejo, a minha maneira


Sexta-feira. Levanto-me apressada. Afinal já passa das 7 horas.

Uma ducha rápida, e vamos às armas: celular, laptop e onde está meu palm? Preciso conferir a agenda...

Engulo rapidamente um café, e dou as determinações para a empregada que irá ficar cuidando do QG. Terceirizar os afazeres domésticos me permitiram sentir que há vida fora de casa.

Mergulhei de cabeça no mundo mas esqueci do principal:

O bote salva vidas!

Faço parte daquelas que foi contra qualquer lei que impusesse limites à liberdade de nossos seios.

Faço parte portanto daquelas que não conseguiram vencer a Lei da Gravidade, vivendo hoje presa em armaduras sutiãs com aros que tentam conter a ditadura dos seios fartos.

E as rugas? Luta permanente usando golpes cientificamente calculados. Um verdadeiro arsenal bélico da guerra química. Em vão, pois também não conseguimos vencer a luta conta o temível “Senhor do Tempo”.

Instrumento de massacre contra nós mesmas aperfeiçoamos e usamos. Até choque elétrico contra os malditos lipídios que se instalaram em nossas curvas.

Malhamos horas e horas na academia, mas ficamos injuriadas quando os homens nos chamam de gostosas quando gostaríamos que nos chamassem de inteligentes.

Faço parte daquelas que conseguiram conquistar se próprio espaço em várias esferas da vida social.

Faço parte daquelas que conseguiram ocupar cargos de decisão no mundo corporativo.

Faço parte daquelas que se conseguiram ser independentes, ganhar seu próprio dinheiro, de ter o poder de decisão de como comandar a própria vida material.

Sou independente sim, mas ainda fico injuriada se em um romântico jantar tenho que dividir a conta.

Ganhei direito de voto? Grande coisa! Rasguei meu título de eleitora e nego-me a votar nos sub produtos de caráter que eu mesma ajudei a criar.

Sou dona do meu próprio viver materialmente falando? Mas e daí, se o que vivo sonhando é com um Reino Encantado, onde o Rei Menino chegará com seu cavalo branco alado, e irá me abraçar e nesse abraço irei sentir a proteção de que tanto necessito?

Faço parte daquelas que trocaram a vidinha sem graça de cuidar do lar, acompanhar os filhos crescerem para acompanhar a bolsa de valores.

E agora, com as bolsas despencando, com o materialismo imperando, com a falta de carinho e amor circulando, fico me perguntando qual seria realmente o papel da mulher neste Planeta? Certamente não é o de ocupar o lugar masculino, pois ficou faltando o que somente nós, Cálices Sagrados, conhecemos e deixamos de ensinar:

O Verdadeiro e Real Amor.

Walkyria Garcia

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