Trago dos bancos escolares a lembrança de um dos mestres que insistia na necessidade de fazermos um curso de oratória.
- Advogado que não sabe se expressar – dizia ele – é uma “causa perdida”.
Sem sombras de dúvidas existe a necessidade primeira no exercício desta profissão de que tenhamos, além de conhecimento o dom da palavra. É através da palavra, seja ela escrita ou verbal que podemos expor o Direito.
Agora, traga isso para o dia-a-dia.
É um tal de blá-blá-blá infindável, que caem no vazio porque não há, na maioria das vezes, consistência no discurso.
Nos acostumamos a falar de nossos “direitos”, mas fazemos ouvidos mocos para ouvir nossas “obrigações”.
Será, fico me perguntando, que se houvesse um curso de “escutatória” haveria alunos matriculados?
Não acredito...todos querem aprender a falar, mas ouvir...
Escutar é complicado e muito sutil.
Via de regra não agüentamos ouvir o que o outro tem a dizer sem querer dar um palpite melhor...
Arrogância e vaidade!
Não basta ouvirmos o que o outro fala. É preciso que nosso interior esteja em silêncio para assimilarmos a idéia expressa e descobrirmos as sutilizas daquilo que não é verbalizado. As vezes, no silêncio da expressão encontra-se a verdade do sentir.
Para que possamos ouvir realmente, não basta o silêncio de fora. É indispensável o silêncio interior. Na ausência de pensamentos passamos realmente a ouvir o que nos é dito. E precisamos ainda em silêncio ponderarmos para entendermos realmente o que estão querendo nos transmitir.
Igual ao pianista que antes de sua apresentação aquieta-se. Recolhe-se ao silêncio de sua alma para “ouvir” a melodia que irá executar com maestria.
Quando o silêncio se faz dentro ouvimos o que as palavras não dizem.
É no silêncio da alma que podemos ouvir Deus.
Walkyria Garcia
- Advogado que não sabe se expressar – dizia ele – é uma “causa perdida”.
Sem sombras de dúvidas existe a necessidade primeira no exercício desta profissão de que tenhamos, além de conhecimento o dom da palavra. É através da palavra, seja ela escrita ou verbal que podemos expor o Direito.
Agora, traga isso para o dia-a-dia.
É um tal de blá-blá-blá infindável, que caem no vazio porque não há, na maioria das vezes, consistência no discurso.
Nos acostumamos a falar de nossos “direitos”, mas fazemos ouvidos mocos para ouvir nossas “obrigações”.
Será, fico me perguntando, que se houvesse um curso de “escutatória” haveria alunos matriculados?
Não acredito...todos querem aprender a falar, mas ouvir...
Escutar é complicado e muito sutil.
Via de regra não agüentamos ouvir o que o outro tem a dizer sem querer dar um palpite melhor...
Arrogância e vaidade!
Não basta ouvirmos o que o outro fala. É preciso que nosso interior esteja em silêncio para assimilarmos a idéia expressa e descobrirmos as sutilizas daquilo que não é verbalizado. As vezes, no silêncio da expressão encontra-se a verdade do sentir.
Para que possamos ouvir realmente, não basta o silêncio de fora. É indispensável o silêncio interior. Na ausência de pensamentos passamos realmente a ouvir o que nos é dito. E precisamos ainda em silêncio ponderarmos para entendermos realmente o que estão querendo nos transmitir.
Igual ao pianista que antes de sua apresentação aquieta-se. Recolhe-se ao silêncio de sua alma para “ouvir” a melodia que irá executar com maestria.
Quando o silêncio se faz dentro ouvimos o que as palavras não dizem.
É no silêncio da alma que podemos ouvir Deus.
Walkyria Garcia
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